Descortinando a mentira na sociedade atual | Entre a vida diária e a estatística surpreendente

Divulgue e opinie

A mentira na sociedade atual

A mentira na sociedade é uma realidade e faz parte da experiência de todos os seres humanos.

Existem 3 posições principais que podemos assumir em relação à mentira na sociedade:

  • vítimas;
  • testemunhas
  • protagonistas.

Em uma grande parte das vezes somos vítimas dela nas situações cotidianas, como nas compras que realizamos ou nas situações laborais.

Outro cenário, é sermos protagonistas da mentira, contando algumas lorotas aqui e ali.

♦ FATO

Em todos os casos, é impossível viver sem contato com a mentira na sociedade.

Nesse contexto, é importante entender que nem todas as mentiras que enfrentamos têm alto poder destrutivo. Por outro lado, não existe mentira incoente ou banca, como veremos mais adiante.

♦ FATO

Mentir com eficiência requer: (1) muita atenção, (2) uma memória prodigiosa; e (3) bastante controle emocional.

Quando enfrentamos o mentiroso eficiente, estamos diante da real possibilidade de sofrermos prejuízos reais.

Felizmente, não estamos sujeitos a esse tipo de engano com muita frequência e, quando estamos, podemos tomar algumas medidas para diminuir os riscos que corremos.

Décadas de pesquisa em pistas não-verbais para detecção de mentira mostraram que é mesmo muito difícil tirar conclusões sobre a mentira a partir dos indicadores não-verbais.

Nenhum deles é um indicador confiável de veracidade. Estudos extensivos, incluindo revisões recentes (Vrij, 2000, 2008; Vrij et al., 2019; DePaulo et al., 2003; Porter e ten Brinke, 2008; Jordan et al., 2019), continuam a destacar a falta de pistas não-verbais confiáveis para identificar mentiras.

A hipótese popular de microexpressões faciais como indicadores de mentiras carece de apoio científico. Mesmo com treinamento, as pessoas têm dificuldade em detectar mentiras, e estudos demonstraram que o treinamento em microexpressões não melhora significativamente a precisão na detecção de mentiras.

Portanto, até o momento, não foram encontradas pistas não-verbais confiáveis para a detecção de mentiras, apesar de décadas de pesquisa.

♦ FATO

Isso se dá porque as microexpressões e a linguagem corporal como um todo é indicadora dos estados emocionais e não da mentira. Não existe uma relação direta entre aos indicadores e a mentira.

Veja como a relação é indireta:

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♦ EXEMPLO 

Uma pessoa que não fica nervosa contando uma mentira, não mostrará os indicadores não verbais.

Cuidado com essas situações:

  1. adquirir bens sem ter as informações suficientes ou obtê-las apenas de uma fonte;
  2. acreditar na fantasia de que nunca será enganado;
  3. agir por impulso e motivado pela ganância, vaidade ou egoísmo.

♦ DICA

Uma estratégia protetiva muito eficaz é desacelerar o processo decisório. No geral, os mentirosos estão atrás de uma decisão. Então, desacelerar e obter mais informações é sempre bom.

A nossa percepção pode ser treinada para perceber detalhes que revelam a possibilidade de alguém estar representando um papel e, consequentemente, mentindo para nós.

Esse treinamento, pode ser realizado em vários níveis e passa pela percepção de microexpressões na face, pela interpretação do movimento corporal para identificar o que se chama inconsistência não verbal (quando as palavras dizem uma coisa e os gestos a face indicam outra).

Isso funciona muito bem quando em conjunto com toda uma observação do comportamento, de outros elementos fáticos das narrativas e da análise das intenções. É um processo elaborado, mas que pode nos proteger de prejuízos.

Nos demais artigos da série sobre a mentira, desenvolverei mais sobre os aspectos da subjetividade humana que podem se tornar “calcanhares de Aquiles” para muitas pessoas e sobre os sinais da mentira.

♦ FATO

Uma sociedade orientada por valores e práticas egoístas e gananciosas, facilitará a existência de muitos seres espertos que utilizarão da mentira para obter vantagem.

♦ DICA

Sobre isso veja a nossa postagem sobre a psicopatia funcional: Aptos para serem antiéticos: a psicopatia funcional 

Como é a mentira na vida diária?

A mentira na sociedade tem uma presença constante em nossas vidas, e isso ocorre por uma série de razões complexas e multifacetadas. A motivação para a mentira é influenciada por vários fatores, e muitas vezes, mentimos sem perceber que o estamos fazendo. Vamos explorar como e por que a mentira ocorre na vida cotidiana.

Por que ocorre a mentira na vida diária?

  • Preservação de Relacionamentos: Às vezes, mentimos para evitar ferir os sentimentos de outras pessoas ou manter um relacionamento harmonioso. Por exemplo, podemos elogiar um amigo sobre algo que não achamos tão bom, apenas para evitar conflitos.
  • Evitar Consequências Negativas: Quando cometemos um erro ou violamos regras, mentir pode ser uma tentativa de evitar consequências negativas. Por exemplo, uma criança pode mentir para evitar um castigo.
  • Autoapresentação: Em situações sociais ou profissionais, podemos mentir para criar uma imagem mais favorável de nós mesmos. Isso pode incluir exagerar nossas realizações ou habilidades para impressionar os outros.
  • Proteção da Privacidade: Em alguns casos, mentimos para proteger nossa privacidade. Por exemplo, podemos não revelar informações pessoais a estranhos.
  • Impulso Emocional: Em momentos de estresse, raiva ou medo, as pessoas podem mentir para evitar confrontos diretos ou expressar emoções negativas.

Exemplos de como a mentira ocorre:

Uma criança que quebrou um objeto valioso em casa pode mentir sobre isso para evitar a raiva dos pais.

Em um encontro, alguém pode exagerar suas conquistas profissionais para causar uma impressão melhor.

No ambiente de trabalho, um funcionário pode inventar uma desculpa para atraso para evitar represálias.

Um cônjuge pode mentir sobre gastos excessivos para evitar uma discussão.

Desvendando as estatísticas sobre a mentira na sociadade

A mentira na vida diária sempre foi um dos interesses de pesquisa para a psicóloga Bella DePaulo que, em seus estudos, levantou uma série de questionamentos acerca da mentira.

Um dos seus artigos sobre o assunto intitula-se “The Many Faces of Lies” e busca levantar:

  • Quantas vezes as pessoas mentem?
  • Sobre o que as pessoas mentem?
  • Como os mentirosos justificam suas mentiras?
  • Que tipos de pessoas dizem mentiras mais facilmente?

Esses são os principais questionamentos, entre outros abordados no estudo, o que demonstra a complexidade de determinar o que seria mentira ou verdade.

Bella DePaulo
Comecei minha pesquisa sobre mentira na vida diária com um viés de minha convicção de que contar toda a verdade não é nem possível e nem desejável, se fosse possível. Mesmo a mais simples das perguntas (por exemplo, o que você fez hoje?) pode ser respondida de várias maneiras, em qualquer nível de detalhe. Isso significa que todas as nossas apresentações na vida cotidiana são necessariamente editadas de alguma forma (Goffman, 1959; Schlenker, 2002). Quando estamos interagindo, escolhemos os aspectos de nós mesmos para apresentar que são mais relevantes para a conversa em curso e os nossos objetivos atuais, sem qualquer tentativa de induzir em erro. – DePaulo (2004, p.2)

Mentira na vida diáriaQuando interagimos com sinceridade, nós escolhemos os aspectos mais relevantes – à nossa percepção – para a conversa em curso fluir melhor, e atingir os nossos objetivos (transmitir nossa experiência), sem qualquer tentativa de induzir ao erro.

DePaulo ainda reconhecia a necessidade de possuir um número bem maior de participantes em suas pesquisas, a fim de que a mesma fosse mais fiel possível nos resultados. “In our wildest dreams, we wanted to recruit a nationally representative random sample of Americans.”

Interessante como foi respondida a primeira questão do seu artigo: Quantas vezes as pessoas mentem? Até o final da semana, os 147 participantes tinham registrado um total de 1.535 em mentiras nos seus diários (ver Tabela 1 do artigo).

Isso equivale a duas mentiras por dia para os estudantes universitários, ou uma mentira em cada três de suas interações sociais, e uma mentira um dia para as pessoas na comunidade, ou uma mentira em cada cinco de suas interações sociais. Divergindo brutalmente dos dados da pesquisa realizada por Robert Feldman.

E mais, os participantes mentiram mais sobre: (1) os seus sentimentos e opiniões; (2) suas ações, planos e paradeiro, (3) o seu conhecimento, realizações e fracassos; (4) explicações para a seus comportamentos e (5) fatos e pertences pessoais. Demonstrando que ainda mentimos muito por frustrações próprias, como citado no artigo “Mentiras sinceras nos interessam?

Além disso, é necessário tomar em conta o devido cuidado na quantificação da mentira na vida diária. Muitas pesquisas utilizam médias aritméticas para isso, o que não faz muito sentido.

♦ EXEMPLO

Temos duas pessoas numa família – uma nunca mente, a outra conta 20 mentiras por dia. Se formos utilizar a média, transformaremos a pessoa que nunca mente em um “mentiroso médio” e ainda “quebramos o galho” do mentiroso compulsivo!

Não acho que isso seja muito justo…..

Vale a pena ver:

Individual differences and lying in everyday life – de Edel Ennis e Aldert Vrij

Quais são algumas hipóteses que explicam a mentira na sociedade?

A sociedade e a cultura desempenham um papel importante na formação das normas sobre honestidade e sinceridade. As pessoas podem mentir quando as normas sociais não as favorecem.

A proteção de si e a preservação da autoimagem podem motivar a mentira, especialmente em situações de competição ou autopromoção.

O medo das consequências, como punições ou rejeição, pode incentivar a mentira como uma estratégia de evitação.

Nesse contexto, as emoções desempenham um papel crucial na decisão de mentir. Emocionalmente, as pessoas podem se sentir pressionadas a mentir para evitar confrontos ou lidar com sentimentos intensos.

A mentira na sociedade e na vida cotidiana é uma realidade complexa. Ela ocorre por várias razões, incluindo a preservação de relacionamentos, a evitação de consequências negativas e a autopromoção.

Sociedade, cultura e emoções desempenham papéis fundamentais na motivação para a mentira. No entanto, é importante reconhecer que a sinceridade continua sendo um valor essencial em nossas interações diárias, e a compreensão da dinâmica da mentira na sociedade nos ajuda a tomar decisões éticas e construir relacionamentos saudáveis.

O que é mentira?

Muitas pessoas pensam que a mentira é simplesmente contar algo que não aconteceu. Não é bem assim. Para definir a mentira, são necessários, no mínimo, três elementos:

  • alterar ou omitir alguma informação;
  • alterar a mensagem de forma consciente;
  • ter um propósito nem mentir.

A história tem que ser alterada, ampliada ou algum aspecto relevante tem que ser omitido. É importante notar que a comunicação é um processo omissivo por natureza. 

♦FATO

Não há tempo para falar tudo e uma seleção de relevância é realizada e muita coisa é, legitimante, omitida. A omissão mentirosa é aquela intencional e que serve a um propósito distinto da verdade.

Não é toda alteração ou omissão que torna uma narrativa mentirosa. Tem que haver uma intencionalidade. A pessoa que pensa ser Napoleão não está mentindo. Tem um problema de saúde mental.

Além disso, tem a terceira condição que é haver um propósito. Uma mentira sem finalidade está mais próximo de um problema de saúde mental ou de imaturidade emocional.

A sinceridade em questão

O movimento “Sinceridade Radical”, também conhecido como “Radical Honesty,” é uma abordagem de comunicação que enfatiza a importância da sinceridade completa e sem reservas nas interações humanas.

Criado por Dr. Brad Blanton na década de 1990, o movimento se baseia na crença de que a sociedade frequentemente esconde suas verdadeiras emoções e pensamentos por trás de máscaras sociais, o que pode levar a uma série de problemas de comunicação e bem-estar psicológico. 

Principais Valores do Radical Honesty:

  1. Honestidade Completa: O cerne do movimento é a ideia de que a honestidade completa, mesmo que brutalmente franca, é o caminho para relacionamentos mais autênticos e saudáveis. Isso significa dizer a verdade, não importa o quão desconfortável ou socialmente inaceitável ela possa ser.

  2. Autenticidade: O Radical Honesty incentiva as pessoas a serem autênticas e a se expressarem genuinamente, sem máscaras ou fachadas. Isso envolve compartilhar seus sentimentos, pensamentos e experiências sem ocultá-los.

  3. Responsabilidade Pessoal: O movimento enfatiza a importância de assumir a responsabilidade por suas palavras e ações. Isso significa que, quando você comete um erro, deve admiti-lo e pedir desculpas.

  4. Confrontação Construtiva: O Radical Honesty encoraja a confrontação aberta e direta, mas sempre com a intenção de melhorar o relacionamento e a compreensão mútua. Isso inclui expressar desacordos, frustrações e sentimentos sem o medo de retaliação.

Visões-Chave do Radical Honesty:

  1. Redução do Estresse: O movimento acredita que a honestidade completa pode reduzir o estresse emocional ao eliminar o fardo de esconder a verdade. Ao expressar abertamente suas emoções, as pessoas podem experimentar alívio emocional.

  2. Relacionamentos Mais Autênticos: Acreditam que a comunicação aberta e sincera cria relacionamentos mais autênticos e íntimos. Quando as pessoas não precisam se preocupar com máscaras ou falsidades, os laços podem se fortalecer.

  3. Melhor Tomada de Decisão: O Radical Honesty argumenta que a honestidade ajuda na tomada de decisões mais informadas, pois as pessoas têm uma compreensão mais clara das opiniões e sentimentos dos outros.

  4. Maior Empatia: A prática da honestidade completa pode levar a uma maior empatia e compreensão entre as pessoas, à medida que cada uma compreende melhor as experiências e perspectivas dos outros.

No entanto, o Radical Honesty não está isento de críticas. Alguns argumentam que a abordagem pode ser excessivamente agressiva e prejudicar os sentimentos das pessoas. Além disso, sua aplicação não é universalmente aceitável em todas as culturas e contextos sociais.

O Radical Honesty é um movimento que promove a sinceridade completa e sem reservas como um caminho para relacionamentos mais autênticos e uma comunicação mais transparente.

Muito embora tenha seus defensores entusiastas, também enfrenta críticas e desafios em sua aplicação prática. Como em todas as abordagens de comunicação, a chave está em equilibrar a honestidade com empatia e consideração pelas necessidades emocionais dos outros.

Veja um exemplo a partir de um dos episódios da série Lie to Me

Sinceridade Radical

O primeiro episódio da primeira temporada da série Lie to Me é executado em um ritmo “frenético”, pois tenta abordar conceitos acerca dos estudos da expressão facial, linguagem corporal, aplicações práticas, etc. Os temas abordados podem ser vistos na série “Lie to Me – Primeiro Episódio“.

Iniciando pelo segundo caso abordado no episódio, o do senador, percebemos a importância dos impactos da busca pela verdade: vale realmente a pena sempre buscá-la? O episódio nos mostra que devemos ponderar o lucro em detrimento do prejuízo, e que nem sempre a verdade vale a pena .

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A mentira na sociedade é real e faz parte da interação, é considerada por muitos uma espécie de “azeite social” que facilita a interação humana quando propicia o “arranjo” das mensagens ao que as pessoas consideram mais adequado em determinado contexto. Por outro lado, há um risco enorme quando mentiras de qualquer natureza são toleradas, pois de certo modo, uma mentira contada prepara o terreno para a próxima mentira (que pode não ser tão “inofensiva” quanto a que lhe antecedeu),

Outro aspecto relevante consiste na quebra da confiança que ocorrerá quando uma mentira for descoberta. Alguém que foi “vítima” de uma mentira na sociedade, dificilmente se sentirá bem quando descobrir que as informações que chegaram ao seu conhecimento não expressavam a realidade dos fatos. Nesse caso, dependendo da proximidade afetiva entre os envolvidos, diversos graus de conflito podem ser criados entre essas pessoas.

No primeiro episódio da série Lie to Me, é introduzido um estilo de vida conhecido por “honestidade radical“, filosofia esta seguida pelo personagem Locker.

O movimento de honestidade radical nasceu nos EUA, e foi criado pelo psicoterapeuta Dr. Brad Blanton,que afirma que a felicidade plena só pode ser atingida dizendo a verdade a todo o momento, livrando-nos do filtro que existe entre o nosso cérebro e a nossa boca e dizendo tudo o que pensamos como pensamos a toda e qualquer pessoa, em qualquer momento e a toda a hora.

Radical Honesty is direct communication that leads to intimacy in relationships. Then people can powerfully create their future together. This works for couples, families, communities and nations.
At the Center for Radical Honesty, we are building communities of intimate friends who are creating a revolution in consciousness through direct, open and honest conversation. – http://www.radicalhonesty.com/

Em uma entrevista à Esquire, o Dr. Blanton chega a citar conceitos como: “If you are having fantasies about your wife’s sister, Blanton says to tell your wife and tell her sister. It’s the only path to authentic relationships. It’s the only way to smash through modernity’s soul-deadening alienation”, seria algo do tipo: Se você está tendo fantasias sobre a irmã de sua esposa, Blanton diz para dizer a sua esposa e diga a sua irmã. É o único caminho para relacionamentos autênticos. 

O conceito de honestidade radical é controverso e polêmico, tanto que, ao longo do desenvolver da série, o personagem Eli Locker, que é adepto de tais práticas, entra em conflito com tais convicções. É bastante interessante ver a utilização destes conceitos na sociedade e suas repercussões, é como uma trama paralela e constante.

Abaixo, vemos uma rápida entrevista sobre o assunto na qual o jornalista A.J. Jacobs (que experimentou viver a Honestidade Radical para escrever suas matérias) levanta que uma das principais implicações sobe ser radicalmente honesto é a reciprocidade das pessoas que começam a serem “radicalmente honestas” em retribuição.

Além disso, é óbvio que existirá uma pequena diferença entre o radicalmente honesto e o grosseiro….  Veja o vídeo (em inglês):

Agora observe o outro vídeo e perceba como as vezes a mentira na sociedade pode ser “necessária”, sem que atinja de forma maldosa alguém, mas pelo contrário, funcione como um suavizador de alguma dura realidade.

Filme: “The Invention of Lying” -2009

Diante da situação do segundo vídeo, o conceito de honestidade radical seria a melhor opção? Acreditamos que o equilibrio e sensibilidade diante da situação seja a melhor escolha.

♦ PERGUNTA

Diante de nossos comentários sobre a mentira na sociedade (mesmo as mais “inocentes”) e sobre os prejuízos que podem causar aos relacionamentos humanos, seria a honestidade radical uma solução benéfica para a melhoria dos relacionamentos humanos?

Encerramos com essa pergunta e gostaríamos que deixasse seus comentários sobre tão controverso assunto. 

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Referências

DePaulo, B. M., Lindsay, J. J., Malone, B. E., Muhlenbruck, L., Charlton, K., and Cooper, H. (2003). Cues to deception. Psychol. Bull. 129, 74–118. doi: 10.1037/0033-2909.129.1.74

Jordan, S., Brimbal, L., Wallace, D. B., Kassin, S. M., Hartwig, M., and Street, C. N. H. (2019). A test of the micro-expression training tool: does it improve lie detection? J. Invest. Psychol. Off 16, 222–235. doi: 10.1002/jip.1532

Porter, S., and ten Brinke, L. (2008). Reading between the lies: identifying concealed and falsified emotions in universal facial expressions. Psychol. Sci. 19, 508–514. doi: 10.1111/j.1467-9280.2008.02116.x

Vrij, A. (2000). Detecting Lies and Deceit: Psychology of Lying and the Implication for Professional Practice. Chichester: Wiley.

Vrij, A. (2008). Detecting Lies and Deceit, 2nd Edn. Chichester: Wiley.

Vrij, A., Hartwig, M., and Granhag, P. A. (2019). Reading lies: non-verbal communication and deception. Annu. Rev. Psychol. 70, 294–317. doi: 10.1146/annurev-psych-010418-103135

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