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Encontro com Fátima Bernardes – A mentira

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Tempo de leitura: < 1 min.

Encontro com Fátima Bernardes – Participação do Dr. Sergio Senna – Tema: a mentira

 

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PIRES, Sergio Fernandes Senna. Encontro com Fátima Bernardes – A mentira. Instituto Brasileiro de Linguagem Emocional. Disponível em < https://ibralc.com.br/encontro-com-fatima-bernardes-a-mentira/> . Acesso em 19 Apr 2024.

Formato Documento Eletrônico (APA)

Pires, Sergio Fernandes Senna. (2012). Encontro com Fátima Bernardes – A mentira. Instituto Brasileiro de Linguagem Emocional. Recuperado em 19 Apr 2024, de https://ibralc.com.br/encontro-com-fatima-bernardes-a-mentira/.

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19 comentários em “Encontro com Fátima Bernardes – A mentira”

  1. Compreendi.

    Esclareceu parte da dúvida, pois ainda tenho algumas dúvidas sobre sorriso verdadeiro e o duping delight, pois o sorriso verdadeiro também pode ser de boca fechada e é aí que acabamos por confundir um e outro e de forma proposital (e errada), tachar a pessoa de mentirosa por um erro de leitura.

    Porém, Obrigado a ambos pela resposta.

    Tenho mais uma dúvida, o Dr. Sérgio Senna vai ao programa alguma outra vez? Se puder, nos diga o dia pra assistirmos. Parabéns pelo sucesso Dr. Sérgio Senna e obrigado ao Edinaldo pelos esclarecimentos.

  2. Olá.

    Tenho uma dúvida sobre o Duping Delight.

    Suponhamos que eu finjo ter sido enganado pelo ‘ mentiroso ‘ , ele vai dar um sorrisinho. Como posso diferenciar um sorriso verdadeiro com o Duping Delight?

    Como posso saber se aquele sorriso não é felicidade da pessoa (suposto mentiroso) ao saber que acreditei nela? Como posso saber se o sorriso é verdadeiro?

    Espero que tenham entendido minha dúvida.

    Obrigado.

    1. Olá Junior,

      Vou tentar te ajudar…observe a imagem abaixo, seria um exemplo de um Duping Delight.

      Duping Delight

      Essa expressão da língua Inglesa é utilizada para identificar o sorriso que ocorre quando um mentiroso percebe o sucesso de seu intento. Serve, também, para expressar o sorriso de desprezo contido diante de algum pensamento (não expresso) de êxito.

      Observe que ainda nessa foto, o advogado baixa a cabeça e o ligeiro sorriso que vemos estampado é um exemplo de duping delight. Nesse caso, não podemos afirmar se tem relação com alguma mentira ou é o resultado de um pensamento de vitória que estava vinculado à imagem de algum dos seus opositores (o promotor público, por exemplo).

      Como reconhecer o duping delight?
      É um breve sorriso unilateral. É uma mistura de desprezo e satisfação (alegria). É uma resposta quase autonômica e quando a pessoa percebe, tenta realizar algum movimento para encobrir. Pode ser baixando ou virando a cabeça. Algumas pessoas também pressionam os lábios na tentativa de ocultá-lo.

      Essa é uma expressão muito importante e qualquer pessoa deveria ser capaz de reconhecê-la. Imagino que todos os adultos já foram vítimas do duping delight. Sabe aquele adversário que sentiu satisfação quando você se “deu mal” em algum trabalho? Pois é, o sorrisinho de satisfação secreta pelo o seu fracasso era o duping delight.

      Fonte: Comentários do Dr. Sérgio, no artigo http://ibralc.com.br/lie-to-me/lie-to-me-nono-episodio/

      Abraço e siga nos acompanhando.

      Edinaldo Oliveira

    2. Junior,

      Só complementando: o Duping Delight é um sorriso “escondido”, ou seja, o interlocutor não quer que ninguém perceba sua satisfação. Se alguém apresenta um sorriso para que todos percebam já não seria um Duping Delight (poderia ter outra intenção, como humilhar, zombar, disfarçar outra emoção, etc).

      Abraço,

      Edinaldo Oliveira

    3. Olá Júnior, obrigado pelo seu comentário.
      O Edinaldo já postou esclarecimentos sobre o duping delight.
      Tenho a acrescentar que a diferença você percebe:
      1. pelo contexto;
      2. pela tentativa do mentiroso em esconder o “vazamento” (a partir do momento em que ele percebe que vazou);
      3. pela duração.

      No curso Os Sinais da Mentira detalhamos essa expressão com vários exemplos. Considere a possibilidade de fazer o curso presencial em 2013 ou à distância (em breve lançaremos essa opção).

      Um abraço
      Sergio Senna

  3. Rogério,

    Apenas minha opinião: neste tipo de situação, GERALMENTE, temos poucos sinais indicativos, cito um exemplo em outro programa: era um programa destes de namoros na tv, sendo que a garota teria que decidir se ficaria com o candidato final baseada em alguma informação dele – que não lembro agora, era algo como gosto, ou revelar algo.

    Quando tal fato foi revelado, percebi uma expressão de nojo – e foi a única coisa que vi, assim, “chutei” que ela não iria querer o candidato final, e foi o que ocorreu.

    Esse tipo de análise não é o ideal, mas, entre optar pelo acaso e por um indicativo, em um caso mais simples como este, pode se tornar uma boa opção, mesmo porque, o que eu poderia analisar mais num prazo de poucos segundos??

    Na vida real, em situações cotidianas, devemos tomar cuidado, e não tirar conclusões desta forma, a partir de um único indicativo.

    Abraço,

    Edinaldo Oliveira

    1. Rogério Menezes Barbossa

      hahahaha… Agora que eu vi aqui em cima a resposta.
      É verdade, em poucos segundos e em um contexto definido, como no caso que você citou, no qual ela teria que escolher ele ou não, uma expressão de nojo diz alguma coisa.
      Aproveitando a resposta, aconteceu um fato interessante no hospital em que trabalho. Eu estava explicando um procedimento a uma paciente, e quando citei que ela deveria tomar contraste dissolvido em água, ela fez em segundos uma expressão de aversão, muito semelhante a uma que tem no teste das expressões.
      Então eu fui perguntar para o meu supervisor se podia misturar com suco, para aliviar o gosto do contraste, que por mais leve que seja, é enjoativo para alguns. Ele me disse que não havia suco ou outro produto, apenas a água.
      Então tive que dar com água mesmo, ela acabou regurgitando por causa do gosto que ela considera ruim.
      Senti pela paciente, por ela ter passado mal. Mas tive orgulho da minha percepção por ter notado isso. Graças ao IBRALC. rs.

      Obrigado, Edinaldo!

      Abraços!

  4. Rogério Menezes Barbossa

    Ainda bem que foi postado aqui, pois passei agora pouco e vi o senhor falando no programa da Fátima, fiquei querendo olhar, mas no horário de trabalho é impossível.
    Ótima apresentação, Dr. Sergio, cada vez que venho ao site sempre tem mais artigos e, como no caso de hoje, vídeos que me fazem querer aprender cada vez mais sobre a linguagem corporal, e com a vontade de aprender, vem as dúvidas também.
    O senhor diz no vídeo que não existe apenas um sinal da mentira. Com isso se concluí que não se pode ter um resultado efetivo sobre se a pessoa está mentindo ou não observando apenas um sinal, e a pessoa que verbaliza também não vai dar apenas um sinal corporal.
    No caso do exemplo que o senhor mostrou no vídeo, no qual acertou o que falava a verdade, os outros dois que mentiram deram mais algum sinal de mentira? Ou o contexto em que eles se encontravam ficava mais fácil de analisar, já que eles apenas tinham que mentir num breve espaço de tempo?

    Obrigado.

    Att. Rogério B.

    1. Olá Rogério, obrigado por mais essa sua colaboração e pelo seu interesse nesse assunto.

      As minhas intenções quando eu digo que não existe um único e definitivo sinal da mentira são:

      1. alertar as pessoas para a complexidade do comportamento humano;
      2. contrapor-me aos aos “analistas” amadores do comportamento humano que tentam convencer as pessoas incautas que essa tarefa é fácil e pode ser realizada a partir de receitas ou mágicas;
      3. levar às pessoas a reflexões mais profundas sobre as técnicas que desejam aprender;
      4. alertar as pessoas para cuidados a serem tomados quando se analisa o comportamento humano.

      Tendo isso em mente, e a informação de que cerca de 15% das pessoas não apresentam os sinais clássicos da mentira (aqueles ligados à ativação do Sistema Nervoso Autônomo), a postura correta é OBSERVAR OS INDICADORES e PROCURAR sustentar sua observação com outras EVIDÊNCIAS que possam colaborar para a elucidação do caso.

      Os indicadores servem para o observador LIGAR OS SEUS ALERTAS e desconfiar que pode estar ocorrendo algo.

      Percebe como existe uma diferença entre estar mais alerta e sair chamando qualquer um de mentiroso?

      Veja um artigo meu intitulado: Não existe um único e definitivo sinal da mentira

      Abraço
      Sergio Senna

    2. Rogério, sobre o vídeo do Programa Encontro com Fátima Bernardes, eu achei que as pessoas mentiram muito bem.

      O caso ali era mais fácil pois era sabido que duas pessoas estavam mentindo e uma delas falava a verdade.

      Se você observar o vídeo verá que as pessoas mentiram muito bem. Provavelmente elas também têm experiência musical de composição e imaginaram suas próprias vivências quando estavam mentindo.

      Eu achei as duas performances dos mentirosos bastante convincentes. Entretanto, na hora de de dizer o nome (assumir uma identidade falsa) é um pouco diferente.

      Foi nesse momento que pude perceber o duping delight nos dois mentirosos, quando assumem uma identidade que não é a sua. Se voc~e reparar no vídeo verá que o comportamento deles é bem diferente.

      É isso.

      Abraço
      Sergio Senna

    3. Rogério Menezes Barbossa

      Obrigado pela resposta rápida e como sempre muito esclarecedora, Dr. Sergio Senna.
      Quanto ao que o senhor disse, estou lendo aqui no site e aprendendo principalmente estes tópicos.
      3. levar às pessoas a reflexões mais profundas sobre as técnicas que desejam aprender;
      4. alertar as pessoas para cuidados a serem tomados quando se analisa o comportamento humano.
      Quanto ao duping delight, no vídeo, consegui reparar muito bem após o senhor ter explicado, já tinha lido sobre ele, mas foi a primeira vez que consegui ver na “prática”.

      Obrigado novamente.

      Att. Rogério B.

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