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Entenda a Neurociência da Mentira

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Tempo de leitura: < 1 min.

Entenda a Neurociência da Mentira.

Nosso sistema nervoso funciona de forma diferente quando ocorre uma mentira. Indicadores de desconforto, nervosismo, agitação, ansiedade ou justamente o contrário de tudo isso aparecerá na linguagem corporal.

O vídeo a seguir mostra uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Dr. Adrian Rain para compreender como o cérebro de um mentiroso patológico funciona. (vídeo legendado em português)

 

Abaixo, uma reportagem que foi exibida no Fantástico:

 

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Formato Documento Eletrônico (ABNT)

PIRES, Sergio Fernandes Senna. Entenda a Neurociência da Mentira. Instituto Brasileiro de Linguagem Emocional. Disponível em < https://ibralc.com.br/neurociencia-da-mentira/> . Acesso em 18 Apr 2024.

Formato Documento Eletrônico (APA)

Pires, Sergio Fernandes Senna. (2011). Entenda a Neurociência da Mentira. Instituto Brasileiro de Linguagem Emocional. Recuperado em 18 Apr 2024, de https://ibralc.com.br/neurociencia-da-mentira/.

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12 comentários em “Entenda a Neurociência da Mentira”

  1. Rogério Menezes Barbosa

    Olá novamente!
    Venho com mais uma dúvida.
    Estava lendo um livro, e segundo a PNL (programção neurolinguística), existem maneiras de observar o “orador” verbalizando pela posição em que os olhos se fixam, expressando que tais movimentos visuais são extremamente rápidos e sucedem um ao outro.
    Por exemplo, quando a pessoa tem memórias visuais ela tenderá a dirigir os olhos para o alto.
    Até que ponto isto pode ser considerado verdade? Ou se apenas um mito? Estudar a PNL é aconselhável para quem quer aprender mais sobre linguagem não-verbal?

    Att.

    1. Olá Rogério,

      Esta questão de indicativos visuais é bem controverso, por esta razão escrevi um artigo falando sobre o assunto, que deve te ajudar bastante: “O olhar mente?” :: http://ibralc.com.br/comunicacao-nao-verbal/o-olhar-mente/

      Recomendo a leitura!

      Sobre a PNL, cuidado!!! A mesma iniciou no campo acadêmico, mas rapidamente foi apropriada fora deste meio. Vejo o pessoal de coach se apoiando muito na PNL, por isso sua propagação. Já vi um documentário que falando que a PNL pode ser usada ao ponto de induzir pessoas a fazer algo que queremos. Segue o link do mesmo no youtube:

      httpv://www.youtube.com/watch?v=WfD_LXRdsxY

      Observe que logo no início ele fala que através “de seus conhecimentos de psicologia” (sabe-se lá quais são), o mesmo busca pessoas mais sugestionáveis, para poder aplicar suas técnicas…mas quais parâmetros ele usa?? Qual seria o perfil de uma pessoa sugestionável? Veja que a primeira demonstração que ele faz é de “prender” a mão da pessoa na janela…

      Enfim, cuidado com livros que tratam da PNL, que ao meu ver, trazem muitas falhas.

      Abraço,

      Edinaldo Oliveira

    2. Rogério Menezes Barbosa

      Obrigado novamente, Edinaldo! Sempre esclarecedor!
      Ok, obrigado pelo conselho, tomarei mais cuidado. Tenho visto muitos artigos sobre PNL, tanto em livros como na internet, e gosto de ver até onde pode ser confiável.
      Não creio em tudo que eu leio, mas é bom ter alguém pra tirar as dúvidas sobre o assunto.

      Grato! Att.

    3. Olá Rogério, bom dia.

      Percebi que as perguntas por você trazidas têm, todas elas, origem em conhecimentos da PNL.

      Diversos dos meus alunos têm origem nesse campo de conhecimento. Então, lido frequentemente com perguntas e com pessoas que possuem algum nível de treinamento em PNL.

      Nunca fiz cursos nessa área, mas li muita coisa. Assim como o Edinaldo já destacou, os conhecimentos em PNL foram apropriados por pessoas sem muita base técnica nos princípios do comportamento humano.

      É nesse momento que começam os abusos. Quando pessoas tentam explicar de forma “mágica” algo sobre o qual nem mesmo elas sabem como funciona. Perceba que é muito comum encontrar livros de PNL do tipo… vendas com PNL | Aumente suas vendas em dez vezes com PNL | Conquiste qualquer mulher | e assim por diante.

      Essa maneira de abordar o comportamento humano e “tirar vantagem dele” é um dos principais problemas da apresentação do tema pelas pessoas que se dizem especialistas em PNL. Parece difundirem um tipo de conhecimento com o qual as pessoas fazem o que você quer.

      Além disso, existe um preconceito tão grande quanto à PNL no meio acadêmico que alguém estudando PNL sofrerá represálias dos próprios colegas.

      Entretanto, eu gostaria de deixar a minha opinião de que o fato desse conhecimento ter sido apropriado por algumas pessoas interessadas em apresentá-lo como algo mágico prejudicou seu desenvolvimento acadêmico, o que não significa, necessariamente que seus princípios não sejam válidos e que não venham a ter a sua comprovação no futuro.

      Sua validade pode até ser comprovada no futuro, mas a própria comunidade científica levará um tempo para lidar com isso, pois o fenômeno que relatei não ocorre somente no Brasil, mas em nível mundial.

      Diferentemente da psicanálise, que tem uma “versão” científica e outra popular (veja o trabalho de Serge Moscovici – As representações sociais da Psicanálise). A PNL foi “abandonada” pelos grandes centros de pesquisa mundiais por conta dessa apresentação supostamente “mágica” dos seus princípios.

      É possível que haja um grupo de pesquisa científica aqui e ali? Sim, é possível. Eu não conheço nenhum e, seguramente, esses princípios não são estudados cientificamente de forma sistemática e ampla.

      São ensinados, na maioria das vezes, por curiosos do comportamento humano (pois existem profissionais disso) o que pode decepcionar pessoas quando aplicam os princípios que aprendem e verificam que não funcionam sempre (pois nada funciona sempre como uma receita de bolo).

      É por isso que defendo a necessidade de que a pessoa que ensina técnicas de análise do comportamento seja um profissional disso. Hoje, qualquer um se considera especialista em analisar comportamentos humanos. Fico pensando como os estudantes de psicologia devem se sentir, uma vez que levam anos para aprender (apenas o básico) um conhecimento que é tratado com tanta irresponsabilidade por um sem número de profissionais de áreas nada correlatas….. Seria mais ou menos construir prédios sem ser engenheiro.

      Muito conhecimento da PNL pode fazer sentido mas você sempre terá dificuldade de encontrar estudos que tentem a sua comprovação científica. Eu, pessoalmente, prefiro não utilizá-los pois algumas de minhas análises têm consequências gravosas e eu não gosto de explicar o porquê delas ou como cheguei àquelas conclusões por meio da mágica….. É um pouco como o Edinaldo explicou acerca da Astrologia e Astronomia no artigo:

      Um abraço
      Sergio Senna

    4. Rogério Menezes Barbosa

      Obrigado, Dr. Sergio Senna!
      O que acontece é que todo iniciante de estudos de linguagem não-verbal, como eu, tropeçam na PNL antes de chegar nos estudos provados cientificamente, como os vistos aqui.
      Aconteceu isso comigo, achei muitos artigos, estudos, mas nenhum deles com comprovação de alguma instituição, bibliografia ou de onde vem tais teorias sem base científica. O que quase me levou a pensar que é impossível analisar a linguagem corporal.
      Acho que a propaganda abusiva como o senhor mesmo acabou de demonstrar: “venda até dez vezes mais”, “conquiste qualquer mulher”. Acaba chamando tanta atenção, que outras pessoas se deixam levar e acabam ajudando a difundir mais essa prática da PNL do que um estudo que tem base uma científica.
      Estou perguntando, primeiramente sobre a PNL, pois foi os primeiros artigos que li sobre o assunto, e quero ver e ter a certeza de até onde pode ser levado a sério.

      Por isso, por enquanto, minhas perguntas tem origem da PNL.

      E mais uma vez, Obrigado Edinaldo e Dr. Sergio Senna pelas excelentes e esclarecedoras respostas!

      Att.

    5. Rogério,

      Pior que já vi o mesmo profissional ensinar técnicas de vendas, técnicas de conquistas, técnicas para oratória e técnicas para disfarçar a timidez… nem psicólogo tem tanta aplicação rsrs, e ainda acham o máximo isso…

      Abraço,

      Edinaldo Oliveira

    6. Prezado Rogério, vamos a mais uma resposta às suas perguntas.

      Tenho recebido questões de muitos que aprendem princípios da PNL.

      No IBRALC NÃO ENSINAMOS PNL, NEM UTILIZAMOS SEUS PRINCÍPIOS. É bom que eu deixe bem claro, pois esse é um grande diferencial entre o que um aluno aprende análise do comportamento não verbal em minhas aulas e o que aprende com outros profissionais que usam PNL (e existem os que não revelam isso publicamente).

      Como saber a diferença? É fácil, a PNL tem sua “assinatura”. Viu alguém falando de posição do olhar e memória cinestésica, auditiva e visual? Viu então a pessoa associando isso a verdade e mentira…. PNL!

      Por favor, não me entendam mal, apenas estou defendendo o direito das pessoas de saberem a origem do conhecimento que chega até elas. Tenho muito trabalho embasando minhas aulas em ciência. São centenas de pesquisas e muito tempo de estudo para ensinar algo sólido às pessoas. Chega alguém e, do nada, enuncia alguns princípios que encantam a todos, alguns parecem até mágica….. Fazem propaganda de cursos e ainda prometem resultados fantásticos…. Permitam-me, então, fazer alguma distinção e exercer o direito de não me incluir nesse grupo.

      Para não mostrar-me muito fechado (pois não sou), existe muito conhecimento empírico que poderá ser comprovado no futuro. Então sempre estou disposto a debater evidencias, mesmo que as “leis” criadas a partir delas sigam o modelo indutivo (que parece haver sido utilizado pelos criadores da PNL). Sobre isso, sugiro que veja as desvantagens de estabelecer leis gerais pelo método indutivo. Qualquer bom livro de iniciação científica traz esse tipo de debate.

      A partir das inquietações trazidas por inúmeros alunos e por você, me sinto motivado a escrever sobre o tema. Após a série de artigos sobre o Sistema Nervoso, vou iniciar uma sobre essa questão do movimento ocular, a verdade e a mentira.

      Entretanto, para não deixar você sem uma resposta, traduzi uma parte do tópico da Wikipedia sobre PNL. É uma tradução livre, então pode ser que uma ou outra palavra ou expressão possa ser substituída por outra melhor. No entanto, o tema geral está aí:

      “No início dos anos 80, a PNL foi recebida como um avanço importante na psicoterapia e no aconselhamento, e atraiu algum interesse na pesquisa sobre aconselhamento e psicologia clínica. Em meados dos anos 1980, estudos realizados pelo The Journal of Counseling Psychology e pelo National Research Council (1988; NRC) encontraram pouca ou nenhuma base empírica para as afirmações sobre sistemas representacionais preferidos (PRS) ou para as suposições da PNL.

      Em um artigo publicado em 2005, o psicólogo Grant Devilly afirmou que no momento em que foi introduzida, a PNL foi anunciada como um avanço na terapia e, propagandas de oficinas de capacitação, vídeos e livros começaram a aparecer em revistas especializadas. (…) No entanto, estudos controlados não comprovam a prática, (…).

      A pesquisa experimental que existe foi feita principalmente na década de 1980 e 1990. Ela consistia de experimentação laboratoriais para testar as hipóteses de Bandler e Grinder sobre o modo prevalente do pensamento sensorial de uma pessoa que poderia ser revelado através da observação pistas dos movimentos oculares e no uso da linguagem. (…)

      Um comitê de pesquisa trabalhando para o Conselho Nacional de Pesquisa liderado por Daniel Druckman chegou a duas conclusões. Primeiro, o comitê “encontrou pouca ou nenhuma” evidência para apoiar os pressupostos da PNL ou para indicar que ela é eficaz como estratégia de influência social. “Assume-se que, acompanhando os movimentos do outro olho e linguagem, um trainee de PNL pode sugerir os pensamentos da pessoa, sentimentos e opiniões. Não há respaldo científico para essas hipóteses.” (…) De acordo com Gelso e Fassinger (1990) revisão de literatura realizada por Sharpley, marcou um declínio na pesquisa empírica da PNL (…)”

      Concluindo, há muita controvérsia sobre o que os adeptos da PNL vêm ensinando. Parece que os únicos defensores são seus próprios professores. Ninguém mais consegue (ou tem interesse) demonstrar os seus mágicos princípios…

      Um abraço
      Sergio Senna

    7. Rogério Menezes Barbosa

      Jamais vou levar a mal um professor que tenta me alertar sobre algo não verídico. Até lhe agradeço infinitamente por isso.
      Confesso que antes de conhecer o IBRALC, só encontrava assuntos com base na PNL, mas sinceramente, não os achei muito confiáveis. Como disse antes, cheguei a pensar que era impossível a análise do comportamento. Achei tudo muito ”fácil” pela PNL, e sei que estudar uma função neurológica, não é tão simples como a PNL tenta mostrar que é.
      Mas como disse, todo iniciante sobre o assunto, tropeça antes na PNL pela propaganda extremamente abusiva, do que um artigo que exista estudos científicos sobre o assunto.
      Obrigado!

      1. Prezado Rogério, obrigado.

        Como falei em outro comentário, suas perguntas me instigaram a escrever alguns artigos sobre a Programação Neurolinguística.

        Em breve, estarão disponíveis no Portal. A primeira publicação está prevista para o dia 25 de junho.

        Prossiga acompanhando nossas matérias.

        um abraço
        Sergio Senna

    1. Prezado colaborador, obrigado pelo comentário.
      Estamos fazendo um esforço em identificar outros conteúdos que estejam legendados em nosso idioma.
      No entanto, existe pouco material audio-visual produzido em português.
      Sugerimos a outros colaboradores que encontrem material na Internet que nos informem e pediremos autorização dos detentores do direito autoral para psotar aqui.
      saudações
      Sergio Senna

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